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Bolinhas de batata doce e quinoa,"finger food" para os piqueniques de primavera

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Sempre que brilha o sol, a rua volta a ser a nossa casa. Num qualquer jardim desta maravilhosa cidade, estendemos as mantas e deixamo-nos ficar, sem grandes planos, apenas o desejo de aproveitar o sol e a luz e carregar as baterias com esta energia positiva emanada pelo astro rei! Na lancheira, comida simples, saudável e despretensiosa, para comer com a mão, sem qualquer pudor. MATERIA PRIMA * 1 cup de batata doce cozida * 1+ ½ cups de quinoa cozida (misturei vermelha e branca) * 6 colheres de farinha de arroz * 1 cebola * ½ malagueta vermelha picada (com ou sem sementes, dependendo da tolerância ao picante) * sumo e raspa de meio limão * hortelã fresca picada (folhas de dois pés grandes) * 1 colher de chá de caril * ½ colher chá de cominhos * pão ralado integral * óleo de girassol ou de coco q.b. para fritar PASSO-A-PASSO Numa taça, misturar todos os ingredientes e envolver até formar uma pasta homogénea e consistente. Tapar e levar ao frigorífico por ce

Uma (espécie de) receita para ser feliz

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Hoje acordei com o tímido nascer do dia. Antes da chuva (re)começar a cair. Sem despertador. Sem pressa. Sem contrariedade. Aproveitei o silêncio que àquela hora envolve a casa e entreguei-me, sem reservas, a um tempo só meu, sem diálogos ou interacções. Apenas eu e os meus pensamentos.  Definitivamente, sou uma pessoa das manhãs. É neste momento do dia que tudo me parece mais claro, mais evidente. É de manhã que consigo dar ordem às ideias que se vão avolumando nos dias em que não tenho tempo, nem vagar (nem disponibilidade mental) para as explorar, deixar fluir e ordenar. Hoje depois de uns (intermináveis) dias em off, em que o meu pé mal me permitia sair da cama sem ajudas, começo a sentir a segurança necessária para resgatar (alguma da) a minha autonomia. Devagarinho, titubeante e sem pressa, saí da cama e fui até à cozinha, reencontrar-me com um dos meus maires prazeres: cozinhar! Esta hora matutina pedia simplicidade e conforto. Sem pensar muito, comecei a preparar

Hambúrgueres de beterraba e feijão catarino

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Quem visita a minha página com certeza já percebeu, ou pelo menos desconfiou, do meu amor por beterraba. Adoro-as pela sua cor vibrante, pela sua a suculência quando são frescas, e principalmente pelo seu sabor, adocicado e com um suave toque a terra (que uns amam e outros nem detestam). Gosto dela crua ou cozinhada, em sumos, saladas, sopas, massas, purés, molhos… Com características muito próprias, é de facto um vegetal bastante presente na minha cozinha. Desta vez, a beterraba emprestou a sua cor vibrante a uns deliciosos hambúrgueres capazes de agradar a todos, dos mais novos aos mais velhos, dos mais cepticos aos mais aventureiros, sendo uma forma menos óbvia de por a família a comer uma verdadeira bomba do bem ao estilo fast food, mas em bom!  Ei-los, prontinhos a entrar no forno!  MATERIA PRIMA * 3 chávenas de chá de feijão catarino cozido [usei feijão seco que demolhei e cozi previamente] * 2 beterrabas de tamanho médio * 1 cebola picada *5 colheres

A sopa de tomate (assado) do meu lanche-ajantarado

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De há uns tempos para cá, sempre que a vida social me permite, tenho vindo a desformatar as refeições convencionais dos domingos. O pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar, são voluntária e alegremente substituídos por 2 refeições mais descontraídas. de manhã [quase já de tarde, vá...] um brunch e ao final do dia, um lanche-ajantarado [a malta mais entendida na coisa chama-lhe brinner ], que lá por casa inclui, quase invariavelmente, uma sopa. Não sei se convosco também funciona desta forma, mas a mim as sopas proporcionam-me sempre uma deliciosa sensação de conforto. Este domingo, a estrela do nosso "brinner" foi uma sopa que cá por casa já é um clássico: sopa de tomate assado, um creme intenso em sabor e aveludado em textura, perfeita para os dias frios, que nos aquece até à alma e nos sabe pela vida!   Nesta receita verdadeiramente simples, o truque está em assar previamente o tomate e o milho, aromatizados com tomilho e coentros, para que todos os sucos

Bolachas de aveia e abóbora, a solução para um pequeno-almoço express!

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Existem opiniões diversas a este respeito mas para mim o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. É a primeira comida após um período de jejum prolongado no qual o organismo recorre às reservas energéticas para obter energia para se regenerar e desempenhar funções básicas. Não tomar o pequeno-almoço é, no fundo, prolongar esse período de jejum o que faz com que o nosso corpo continue a recorrer a essas mesmas reservas para desempenhar funções que requisitam bastante mais energia, originando menor rendimento físico e cognitivo! Além do mais o pequeno-almoço determinará a ingestão calórica final que faremos ao longo do dia. É portanto fundamental começar o dia com um pequeno-almoço completo e energético, com hidratos de carbono complexos, sobretudo cereais integrais de absorção mais lenta, com pequenas quantidades de frutos secos, sementes e fruta da época. Tão importante como os anteriores são os alimentos líquidos, como o chá verde, as infusões, o café, ou um smooth

Sopa cremosa de marmelo e de tomate seco

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Agora que caem as primeiras [e tão desejadas] chuvas da estação, que as temperaturas começam baixar e que dia começa a dar lugar à noite cada vez mais cedo, renovam-se as vontades e os pratos leves e frescos rendem-se às refeições mais aconchegantes e substanciais. Neste capítulo, as sopas são incontornáveis! Cremes,, consommés,  caldos, de legumes, de peixe, de algas, com mais ou menos conduto, certo é que quando o tempo começa a arrefecer uma tigela de sopa fumegante conforta até a alma! Os marmelos que repousavam na fruteira há uns dias e ainda sem destino foram a inspiração para criar esta sopa de creme aveludado e sabor exótico com um pico ligeiramente ácido. Para além do sabor peculiar que emprestaram a este prato, os marmelos são uma excelente fruta de outono. 5 BOAS RAZÕES PARA INCLUIR O MARMELO NAS EMENTAS DE OUTONO * É uma boa fonte de vitamina C, ácido málico, pectina e minerais, como o potássio, ferro e cobre; * É muito eficaz também para combater estados

Gosto de mercados. Correcção: Gosto muito de mercados.

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Gosto muito de mercados. Do movimento. Das pessoas. Das interacções. Da cor. E [como não podia deixar de ser] dos produtos. Sempre gostei de mercados, feiras e praças. Desde sempre me habituei a ver os produtos frescos, diante dos meus olhos, sob o olhar atento das vendedeiras. Com o tempo (ou a falta dele) deixei cair este hábito familiar e comecei a comprar quase tudo nas grandes superfícies, onde juntamente com os produtos embalados, etiquetados e super lustrados, nos vendem a sensação ilusória de facilidade. Felizmente a minha opção por uma alimentação saudável, natural, com o mínimo de processados possível de que já falei aqui  despertou-me também outras necessidades e preocupações, nomeadamente no que respeita à sustentabilidade alimentar [para ser sincera a sustentabilidade de um modo geral é um tema que me interessa e preocupa].  Foi na procura de produtos de maior qualidade para a saúde, produzidos com recurso a métodos que respeitam o ambiente e os animais, e comercia